Deixe estar. Uma hora há de passar, há de acabar assim: Zefini.
Foi exatamente assim que o texto acabou. O sentimento também. As coisas mudaram um pouco, talvez muito. Os sentimentos também. A vida seguiu um rumo totalmente inesperado, deu um passo largo ao encontro da luz, também chamada de felicidade por alguns. Os sentimentos? Bom, eles continuam mudando.
Tive uma das maiores decepções da minha vida, aquelas em que nada, nem ninguém pode curar. Doeu, passou, virou mágoa e hoje encontra-se aquietada dentro de mim. Ando falando baixinho para deixa-la em repouso absoluto o máximo de tempo possível. Ta difícil não gritar, eu to tentando.
Como na vida tudo tem um porque, os sentimentos bons e ruins que acabaram de nascer tem sim um nome e um endereço. Nomes que inclusive já encontraram-se, mas deixaram de combinar. Graças à Deus.
Esses dias eu estive pra baixo, querendo morrer, a escuridão tomou conta. Tão ruim. Mas então a luz com todo seu desligamento veio de mansinho e conseguiu me arrancar daquilo que mais tenho tido medo de uns tempos pra cá. A escuridão.
Quero que a luz tome conta de mim. Ah, eu quero sim.
Se tudo der certo eu volto a sentir o que ainda resta de amor em mim. É pouco mas pode ser o bastante pra quem já sofreu tanto e mais um pouco.
Fiquei preso nesse seu texto. Preso, porque me pareceu profundamente real e revelador de um coração. Então, reli duas vezes, e parei, não por coincidência, no último parágrafo, na frase: "o que ainda resta de amor em mim. É pouco..." Restar dá uma idéia tão errônea de limitação desse sentimento! Penso que é inconcebível "restar amor", pois ele simplesmente não se gasta. Quando dizemos isso, talvez queiramos dizer "o que resta de mim para amar". Ainda assim, a emenda não seria boa, porque restar também se aplica tão pouco a tudo que somos e podemos!
ResponderExcluirA frase ficou ressoando. E eu pensando: tomara que passe essa fase logo, e ela (personagem ou não) perceba o quanto é, e o quanto o amor nela pode!
Um beijo carinhoso
Cawan