30 outubro 2010

O mundo vai acabar

 Não sei se por cisma ou por realmente acreditar, o ser humano tem mania de achar que o seu mundo irá acabar/está acabado. Isso tudo, por um simples telefonema, por cortar o dedo com um vidro quebrado, por terminar um relacionamento e assim por diante. Somos então, pessimistas de mãos cheias., daqueles que realmente acreditam que nada mais dará certo, que o mundo esta conspirando contra nós e que Deus é um injusto e sem sentimentos.
 Se o chefe disse não para o aumento de salário tão esperado, esquecemos que a nossa família nos ama acima de qualquer coisa, esquecemos o quão importantes somos para um certo alguém, esquecemos que nossos amigos esperam-nos felizes para uma festinha no final do expediente. Esquecemos então, do mundo que nos cerca, das pessoas que nos cercam... de tudo.
 Chegamos então na teoria da conspiração, aquela onde você atrai o que transmite, pensa, fala. E aí sim, tudo vai da errado. Seus pais vão arranjar um modo qualquer para lhe deixar de castigo, a pessoa em quem você deposita seu carinho vai ligar e dizer que está cansada da mesmice que você oferece à ela e, a festinha simplesmente vai ser desmarcada, talvez só para você, mas será.
 O mundo só vai acabar se você permitir. E eu não vou permitir que o meu mundo acabe por ser indecisa. Isso passa, eu sei. Vou agarrar meu mundo com todas as minhas forças e fazer com que a minha felicidade se imponha sobre qualquer coisa que queira tirá-la de mim.
 Vou então, transmitir pra ti, universo, toda a minha felicidade, todas as minhas vibrações positivas, todas as minhas palavras de superação, todo o meu amor pela vida, toda a minha harmonia. Vou pensar em coisas boas, como a família e os amigos maravilhosos que você me proporcionou e vou rir quando as lembranças inundarem a minha mente.
 E então você retornara à mim tudo o que eu lhe transmitir. E enfim eu terei paz para dormir e viver minha vidinha em meu mundo sempre tão cor-de-rosa.
 Que assim seja, eu espero.

28 outubro 2010

Novamente de novo

 Preciso pensar na minha vida, na estrada que ainda tem de ser construída com muito suor e machucados para que ela siga avante, cheia de cor e, acima de tudo com uma estrutura no mínimo segura. Preciso entender o que o meu coração desesperadamente grita para mim, apesar da voz estar baixa demais, parece até sufocada/estrangulada. Preciso de um tempo para mim, e eu sei que devo me permitir isso, talvez me fará um bem até maior do que o feito até agora. Preciso de mim somente para mim, ninguém mais.
 A dúvida continua massageando meu coração, minha alma e tudo mais que envolva um sentimento comum com suas mãos nada delicadas. Na verdade elas mais mutilam do que massageiam. Mas até mesmo a dor é duvidosa. Afinal, eu estou sentindo dor ou alívio agora?.
 Mas como eu queria que meu plano infalível estivesse vingado e se tornado uma grande e forte árvore. Onde pudessem haver vários ninhos de passarinhos e onde todos fossem felizes e satisfeitos com a vida que a árvore tão enraizada lhes oferecesse. É uma grande pena que a semente nem mesmo se tornou um broto, o veneno atingiu o solo antes mesmo que a árvore do amor conseguisse vingar e se tornar, pelo menos, alguma coisa parecida com uma árvore.
 Eu tentei, sei que dei uma oportunidade acima de tudo para mim mesma de recomeçar algo, de enfrentar um medo e um receio quase que incontroláveis. Mas não consegui, e eu só lamento e sinto muito. Infelizmente não posso tirar com a mão e dor que causei de dentro do coração que despedacei e como eu me sinto mal por isso. Mas novamente, eu só posso lamentar.
 Agora é tempo de buscar conhecimento pessoal, afirmação em ser, em sentir. Preciso seguir minha vida com a alegria e a espontaneidade que sempre busquei e tenho certeza de que alcancei. Minha árvore chamada tão especialmente de 'New Love' não germinou, pelo contrário murchou assim como a rosa que esta do lado da minha cama em um copo d'água, tão acabada e feia. Que pena.

 'A tristeza de uns é a alegria de outros' e vice-versa.

26 outubro 2010

Indecisão

 Donde estás?! 
 Minha confiança se perdeu dentro de mim e resolveu acomodar-se no lugar mais esquisito que encontrou, o legítimo lugar óbvio que ninguém enxerga.
 Antes me considerava alguém decididamente decidida, aos quatro anos de idade decidi com quantos ia largar o bico e também a mamadeira. Lembro-me perfeitamente que o bico era aos cinco anos e a mamadeira aos seis. Eu os fiz. Sofri muito, talvez tenha sido a primeira vez que sofri na vida, mas não pedi para a mamãe dá-los à mim e ela, sempre muito mãe, não os ofereceu e me deixou atuar minha tão decidida decisão aos quatro anos.
 O tempo passa, o meu passou rápido demais para mim. Sempre tive como certeza viver cada minuto da minha vida como se fosse o último, mas acredito que todas as pessoas que pensaram assim até hoje, se pararem para pensar realmente bem, vão achar que mesmo assim faltou um algo a mais em suas vidas. O problema de querer viver demais é não saber dizer que tudo foi vivido e sempre querer mais e mais. Chama-se sede insaciável pela vida. Eu sofro deste mal, ou bem.
 Na atual circunstância eu não sei o que quero, o que decido, o que procuro, se já achei, se estou feliz/triste, se estou perdida. Aliás, talvez a minha unica certeza é a de que estou perdida. Agradeço todos os dias por decidir que faculdade cursar desde o 1º ano do ensino médio, pois se a decisão tivesse de ser tomada agora, eu estaria em dúvida entre artes cênicas e medicina, por exemplo.
 Hoje eu quero, amanhã já não sei. Assim eu tenho levado minha vida, sem saber como andar, se com os pés ou com as mãos. Lealmente aos trancos e barrancos. Ê beleza, como eu mesma diria.

11 outubro 2010

Estado cívil

 Até pouco tempo atrás estar solteira no orkut era importante e extremamente necessário para me fazer feliz e plena. Hoje eu percebo o quão ignorante as pessoas podem ser, elas podem dar valor às coisas mais insignificantes do mundo e ainda assim achar que estão abalando.
 O que eu pude perceber então, é que quando penso que cresci e evolui em tudo, vem a razão e me mostra o quão infantil ou até primata eu posso ser em alguns aspectos. Ainda assim, acredito que isso seja uma evolução, mais uma das tantas que ainda precisam ocorrer em meu espírito primitivo.
 Respirar fundo. Foi o que eu fiz e deu certo. Quando a expiração veio e eu abri os olhos percebi que minha vida só havia melhorado, que a até então importantíssima futilidade tinha desaparecido e que o que eu mais queria era ser feliz, nada mais do que isso. Talvez um pouco mais importante, pelo menos para um único alguém, mas enfim para alguém.
 Vi o mundo com os olhos de um ser pensante e evoluído, vi que de nada adiantava a tão buscada e sonhada liberdade se não para ser usada, cantada e logo depois dispensada. Abri meus olhos e consegui ver e principalmente sentir que não importa o que o orkut diz e sim o que a sua alma e o seu coração pedem incansavelmente. No meu caso eles pediam um cuidado especial e alguém para amar.
 Hoje estou feliz e esse é o meu estado cívil. Não estou namorando, casando, nem solteira. Só estou feliz e isso é o que me basta, é o que esta me completando agora. O resto, a sociedade, o que os outros acham é apenas mais uma futilidade da qual eu já me livrei a muito tempo.

05 outubro 2010

New love!

 E então eu decidi. Decidi jogar fora tudo aquilo que não acrescentava nada em minha vida. E sem pena nem piedade apertei a descarga e disse um adeusinho sutil e libertador. Nesse único gesto foram embora todas as indecisões, as culpas, os desgostos, os que não fariam falta.
 Decidi então recomeçar, enfrentar meus medos e entrar de cabeça num mundo novo que na verdade é velho mas que nunca será igual. Quero sentir o gosto de ser amada, desejada e adulada novamente e, por alguém novo, diferente dos outros sempre tão simples e iguais. Quero também dar o melhor de mim, meu melhor beijo, meu melhor abraço, meu melhor amor. Quero fazer alguém feliz!
 Só não venha me perguntar se tenho certeza e se sei que é um amor eterno, desses que nunca mais acabam, mesmo depois da despedida. Necessito viver minha vida intensamente, aproveitando cada dia, cada sentimento como se fossem os últimos que poderiam ser saboreados pelo meu corpo.
 Mas eu penso nele, choro por ele, sorrio toda vez que o vejo ou o ouço; as borboletas também vieram e elas se alvoroçam em meu estomago, brincam como se estivessem felizes e na verdade estão. Elas são tão coloridas e serelepes. 
 Pode-se dizer que cheguei a odiá-lo para que o amor surgisse, mas ele chegou e de cara nova, cheiro novo e um jeitinho de cativar incrível. E o que eu quero neste momento é ELE, nada além, nem ninguém.
 Muito prazer, seja bem-vindo e por favor, faça por merecer new love.