Sei que nada sei, sei que sou tudo ou sou nada. Sei que muitas vezes sei, outras porém, nada sei.
Quando sei, sou pessoa de riso fácil e choro incontrolável, sou o mel e o fel, sou cheia de amor e despreso para dar e vender, sei que não posso ver as pessoas sofrerem e que mesmo assim adoro fazê-las implorar perdão, sei que sinto prazer em ser e sei também que muitas vezes não consigo reconhecer o quão importante minha vida é, que sei dizer palavras de conforto e que as vezes prefiro as que ferem, sei que sou amada, adulada e que mesmo assim pesso atenção e mais uma dose de amor para poder sobreviver.
Descobri então que mesmo quando sei, nada sei, que tenho bipolaridade de sentimentos e que isso talvez seja humano, porém desconfortável. Gosto das coisas claras como cristal e ultimamente meu próprio eu tem me traído e me deixado sem saída, ou com dois caminhos a ser percorridos, o que pra mim dá na mesma.
Talvez eu seja louca ou quem sabe só um pouco sentimental demais. No fim, o que importa é que a confusão mental continua e que enquanto ela simplesmente atingir o estômago como se fossem borboletas alvoroçadas estará tudo bem. Mas isso não se chama amor?! Não sei, apenas sei que nada sei.
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