09 fevereiro 2011

De que adianta?

 Deitada no sofá da minha sala, assistindo um programa qualquer, sem prestar atenção,  perguntei-me em um relance: De que adianta? As perguntas não paravam de surgir e o mais incrível é que a resposta era somente uma e, acreditem, também era uma pergunta.
 O mundo é cheio demais de futilidades, mascaras, sujeiras e mesmices, e não que eu esteja livre de ser envolvida por uma ou todas essas coisas em algum momento da minha vida, mas não me deixo enganar e nem tento vendar os olhos alheios para saber que elas existem.
 Com tudo, ainda existem os mais inteligentes, pelo menos em algum assunto; os mais bonitos, pelo menos na opinião da maioria; os mais cobiçados, pelo menos dentro de uma sociedade; os mais ricos, pelo menos de uma região; Traduzidos como os mais mais, basicamente.
 Ainda assim, as perguntas não pararam de surgir e então eu lhes descreverei somente algumas.
 De que adianta tua inteligência misturada com tua falta de sabedoria? Ou, tua beleza diante da tua falta de personalidade? Quem sabe, tuas roupas juntamente com tua extrema falta de conteúdo? Ainda, teu status social emaranhado com tua eterna falta do que fazer?
 A resposta.
 De que mesmo adianta todo esse lixo que você insiste em chamar de luxo perante ao meu imenso desprezo e minha indignada indiferença?
 A resposta pode terminar em uma simples palavra ou em uma frase pequena, mas prefiro a pergunta.

3 comentários:

  1. atóron. Estava assistindo Claudia, néam? paetês&glitter para você!

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  2. Guria que texto lindo!
    Não adianta misturar as coisas achando que a bagunça é solução, é bom reservar as coisas boas e jogar fora o que é resto.

    Te sigo, beijo!

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