Nunca acreditei que pudesse ter um amor doentio, achava que isso era coisa de gente sem fundamento. Ontem, deitada em minha cama descobri que há 10 anos eu tenho um. Ela tem nome, tem forma de gente, tem endereço.
Odeio o modo como ela expressa suas ideias, o istigante jeito como quer saber de tudo, o não medir palavras, mas o que mais odeio é não odiar alguém assim, de forma alguma. Amo-a como se fosse perfeita, mesmo estando tão longe disso. Não sei se te amo ou se te aturo. Chego a conclusão de que o que sinto é algo incrívelmente forte e indestrutível, talvez, um amor doentio.
Não quero te perder, mas quero que você me dê um tempo, não quero te amar, mas te amo acima de tanta coisa, não quero que você fale o que pensa, mas preciso saber o que você sente com relação a tudo, não quero que você faça o que quer, mas te peço personalidade.
Me fere, me maltrata, me ama, me adula, faz de mim o que quer. Meu amor doentio tem nome, e este não é comum: Liége.
Feliz dia do amigo!
Te amo. Te odeio.
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