Feche os olhos. Bote a musica que faz você sentir as batidas do coração acompanhá-la em total sintonia. Agora sonhe livremente com as melhores coisas que puder. Chore. Sinta as moléculas tocarem seu rosto e sorria entre lágrimas da cócega que sentiu. Nunca abra os olhos. Pense em quão perfeito seu mundo é e sempre foi. Concentre-se ainda mais na musica e nas batidas do coração. Se tiver vontade de beijar alguém, beije. Faça o que realmente tiver vontade. Viaje. Reencontre pessoas, conheça novas pessoas. Ainda não abra os olhos. Não antes de reviver momentos. Veja, a festa mais legal que você já foi. Olhe só, o garoto que mais amou em toda a sua vida. Ele também ama você e na mesma intensidade. Agora lembre do momento mais doce de toda a sua trajetória. Recorde momentos mágicos com seus pais e toda a sua família. Eu sei, é sinistramente lindo. Liberte-se literalmente. Sorria sempre, chore quando o aperto no coração for grande demais para suportar, pense em todas as coisas que já viveu e que ainda poderá viver. Imagine. Sonhe. Abra os olhos. Seja realmente o que você está sentindo. Não utilize máscaras, algumas não saem nunca mais. Fim.
Palavras que nem sempre combinam, porém expressam.
04 maio 2011
Mulher de Fases
Na verdade eu não tenho nem ideia se sou mais complicada ou mais perfeitinha. Mas muitas das vezes me acho complicada demais para a minha própria compreensão. Ao mesmo tempo, enxergo-me tão perfeitinha ao meu modo de ser, ver.
A complicação ou perfeição não vem ao caso. O que acontece é que tem dias em que sou oito e outros oitenta. Mas dias, no meu ponto de vista, são apenas dias. Não fazem tanta diferença quando comparados à sentimentos, pontos de interrogação e lágrimas desobedientes.
Confesso que de alguns míseros tempos pra cá tenho oscilado muito entre a felicidade momentânea e a dor incomparável da tristeza. O que mudou de algumas semanas pra cá é que o último sentimento resolveu se abancar em meu coração, soltando todo seu peso em cima do pobre coitado. Ele, por sinal, tem sofrido por suas novas e antigas mal-curadas feridas. O pior de tudo? Eu já previa tudo isso. O melhor? Bom, nesse caso, não existe.
Quando penso que sou uma garota de 17 anos e comparo-me com minha avó de 60 sinto-me tão infantil sofrendo por algo banal como uma mera promessa ou três. Mas ai percebo que minha vida é agora e que o que eu sinto é sim muito importante. Ai eu choro, sofro e morro. Logo passa. Eu sei. Aí, pelo jeito, estarei pronta para mais uma vez crer que tudo poderá mudar e eu poderei ser feliz por um longo período novamente.
Mas e aí, me diz você, estou mais pra complicada ou pra perfeitinha? Se bem que, não precisa nem responder né.
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